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Lift Térmico A Baixa Altura
Lift Térmico A Baixa Altura

LIFT TÉRMICO A BAIXA ALTURA

 

O voo a baixa altura é uma realidade no cross country, desde que tenhamos um pouso disponível. É uma situação desconfortável, entretanto com o devido treinamento, podemos tirar o melhor dela. Muitos pilotos em voo a 300 metros de altura acham que estão fadados ao pouso, nesse momento a força do pensamento atua como uma bigorna e ele provavelmente irá pousar, pois não estará mais atento ao voo e sim fixado no pouso.

Quando estamos altos em voo é difícil identificar pequenos relevos, entretanto no voo a baixa altura eles são muitas vezes os salvadores do voo, é lógico que nada substitui  avistarmos logo a baixo um par de urubus rodando e subindo a 10 metros de altura. A grande questão é como podemos aproveitar esses pequenos relevos e quais as vantagens eles podem nos oferecer nessas situações.

A busca de um termal, caso não exista um indicador como pássaros, nuvens e outros,  é  um processo de mapeamento da micro região, quanto mais alto estiver, maior será a área coberta. Esse processo de mapeamento deverá seguir uma ordem de grandeza, do terreno mais propício a formação de térmicas ao menos propício. Numa situação em que esteja perdendo altitude e necessite mapear uma área em busca de um novo termal para continuar o voo, procure voar sobre regiões mais propícias a formação de térmicas e nessas regiões procure fazê-lo sobre os pequenos relevos, utilizando as faces mais aproadas ao vento reinante, aproveitando os chamados lifts térmicos.

Desta forma, aumentará sensivelmente as suas chances de encontrar um termal, caso os   relevos associados formem uma pequena cadeia de morrotes vai seguindo-os e ao chegar ao final não tendo encontrado algum termal,  considere retornar. Esses relevos próximos a depressões funcionam como um “caldeirão”, que com a ação do vento, todo o calor é deslocado para a borda e dai para o meio externo, posicionar-se sob esses relevos é como estar nas bordas desse caldeirãoNessa imagem percebam que os parapentes deslocam-se em direção as pequenas montanhas, percebam que o vento está “soprando” da cidade (área térmica) para a cordilheira, como estão com boa altura, terão a possibilidade de varrer uma área bem maior, a linha amarela mostra o trajeto de um parapente que percorreu boa parte da cordilheira e não encontrando nada retornou ainda escorado pela montanha para a direção da cidade, onde finalmente identificou um bom termal.

Nessa imagem percebam que os parapentes deslocam-se em direção as pequenas montanhas, percebam que o vento está “soprando” da cidade (área térmica) para a cordilheira, como estão com boa altura, terão a possibilidade de varrer uma área bem maior, a linha amarela mostra o trajeto de um parapente que percorreu boa parte da cordilheira e não encontrando nada retornou ainda escorado pela montanha para a direção da cidade, onde finalmente identificou um bom termal.

Um outro fator de grande importância a ser considerado nessa posição são os ventos orográficos, que dependendo de sua intensidade aumentarão sensivelmente a taxa de planeio, reduzindo o afundamento do nosso velame, dando a oportunidade de segurarmos o voo até um próximo ciclo térmico.

Durante a sua fase inicial de formação as térmicas ficam aderidas ao solo, entretanto possuem formato convexo e seu raio proporcional ao tamanho do termal, muitas vezes encontramos essas bolhas em formação quando voando a baixa altura. Nesse processo de formação a bolha de ar aquecida, vai lentamente descolando do solo até estar totalmente livre da sua influência, quando inicia efetivamente a sua trajetória ascendente, subindo inicialmente com grande potência, estabilizando e perdendo parte de sua ascendência com o aumento da altura. Imagine o piloto (A) a  200 m de altura, com uma razão de descida padrão para o seu velame -1.0 m/s, atinge 50 metros de altura com essa mesma razão, aos 20 metros de altura começa a perceber que o seu variômetro passa a indicar  - 0.1 m/s, nessa mesma hora o piloto (A) realiza um giro bem estabilizado, atuando o mínimo possível nos freios, procurando manter-se nessa área. Como a razão é de afundamento ele desce até 15 m, onde a razão estabiliza e torna-se ascendente + 0.2m/s, o piloto mantém-se  enroscando e começa subir, ao atingir 20 m novamente o quadro inverte-se, será uma questão de paciência até que a bolha descole do solo e inicie o seu trajeto ascendente. Nessas situações devemos estar bem concentrados, pois a essa altitude abandonar uma térmica, por menor que ela seja, poderá significar um pouso prematuro. Utilizei esses valores somente para ilustrar o exemplo.

 



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